“Minha Filha É Uma Apátrida”

Ana e Fernando são realizou o sonho de ser pais. Dizem que era o que mais desejava nesse universo e o têm conseguido em consequência a um ventre emprestado. “Eu tenho cistos no útero e, depois de sofrer inmensuráveis abortos, os médicos me disseram que eu nunca poderia ter filhos”, diz Ana.

Este casal palentina decidiu, pois, recorrer à gestação subrogada e contrataram os serviços de uma dessas agências especializadas por esse procedimento. “A nossa aventura começou há três anos. Temos tido um aborto com uma primeira gestante e uma tentativa fracassada com uma segunda mulher, que voltamos a reiterar.

E no passado dia 18 de dezembro nasceu Alba”, lembra. Uma garota desenvolvida com um óvulo de Ana e o esperma de Fernando. Os pais da pequena são muito conscientes de que a maternidade subrogada está proibida em Portugal, “mas não pela Ucrânia, onde tudo o que fizemos é fantástico”, ressalta Ana.

Mas, quando se trata de elogios, nada poderá comparar-se com as expressões que o Fernando e a Ana (de quarenta e 45 anos) dedicam a mulher, de trinta anos, que foi gestado a sua filha. “Ela foi a primeira que nos fez saber que queria amparar, e como neste instante é mãe domina muito bem a felicidade que pode trazer um filho, quando se anseia em tão alto grau ser pais”, declara Ana.

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Este casal não nega que possam haver máfias, que tentam aproveitar-se da popularidade crescente da Ucrânia como destino para dar início processos de gestação subrogada. Juan José Rodríguez, presidente da Comissão Central de Ética da OMC, vai mais afastado ao alertar de graves abusos com este assunto. “Nada disto necessita enxergar conosco”, reitera o casal de Palência. “Pagamos justos por pecadores”, confessa Ana.

por este significado, um porta-voz do Escritório de Informação Diplomática dos negócios Estrangeiros confessa que as famílias que têm feito bem as coisas “não têm que se preocupar, pois que poderão viajar à Espanha com seus filhos, quando são analisados os casos. Mas necessita saber que os trâmites para descomplicar essas inscrições e dar os passaportes estão demorando por ter aumentado as análises e controles, caso por caso”. Uma coisa é a postura do atual Governo, contrário à gestação subrogada, e outra, “a obrigação de fornecer essa documentação se todo o processo foi feito de modo correta”, inclui o porta-voz.

As famílias presas na Ucrânia conseguiram com sua pressão nestas últimas semanas uma prévia de data pras citações para a obtenção de passaportes e confiam em que esta “pesadelo” tenha um encerramento feliz. Seus filhos são neste momento por volta de apátridas. O primeiro contato de Ana com sua filha Alba ocorreu só no nascimento da menina. “A mãe biológica assiste ao parto da mãe gestante e no momento em que nasceu a minha filha me entregaram a mim”, recorda esta vizinha de Ubatuba.

É o que se entende como “pele com pele”. Na maternidade escolhida pro parto (o homem é proibida a entrada pela sala em que se oferece a luminosidade), o casal tem um quarto pra ir os primeiros dias com os seus filhos depois do nascimento. A mãe grávida, que já assinou um documento em que sugere a sua vontade de doar este moço, não tem nenhum contato com a criatura após o parto.

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